segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Continuação - A despedida !




Eduarda: Estou pronta, vamos logo não quero ficar mais nenhum segundo nessa casa – Falei ajeitando a mochila nas costas e logo em seguida segurando a mala na mão
Helena: Essa sua filha é uma rebelde – Disse ela para meu pai, como eu não olharia mais para a cara dela, mandei o dedo do meio sem que o meu pai tivesse visto. Fomos para o aeroporto e pela graça de Deus eles haviam ido embora, porém meu vôo iria atrasar uma hora, como eu não havia almoçado fui para a praça de alimentação e comprei um lanche.
×××: O que uma menina tão linda como você faz sozinha no aeroporto? – Olhei para a cara do felizardo e dei um sorriso amarelo
Eduarda: Esperando chegar à hora do meu vôo – Respondi mordendo meu hambúrguer
×××: E qual é seu nome? – Indagou ele se sentando do meu lado
Carambola será que ele só sabia perguntar? Eu só queria terminar o meu lanche
Eduarda: Prazer me chamo Eduarda Fernandes – Estendi a mão para o mesmo
×××: Prazer eu me chamo Lucca – Disse ele apertando minha mão
Eduarda: Huum, belo nome – Terminei de comer, me levantei e fui em direção a lixeira
Lucca: Aonde vai? – Ele achou que eu estivesse indo embora
Eduarda: É, acho que jogar o lixo no lixo? – Respondi abrindo a lata do lixo e em seguida jogando a lixarada dentro
Lucca: Você não tem nome japonês não? É que você tem olhos puxadinhos
Eduarda: Tenho sim, meu nome todo é Eduarda Foshi Fernandes
Lucca: Atah entendi
Sabe de uma coisa? O Lucca era um garoto muito legal, bom por mais que eu tenha achado ele chato no começo mais ele era legal, e vou confessar que além de legal, simpático, fofo ele era mega lindo
Eduarda: Esta na hora Lucca - Me levantei, coloquei a mochila nas costas e peguei minha mala

A despedida !



Eu estava com muita raiva e pensativa “como meu pai podia ter ficado do lado daquela bruxa?”
Eduarda: Quer saber? Eu vou ficar bem feliz indo morar com a minha mãe, mais vou perder a Sofia – Ao dizer aquilo bem baixinho, me sentei e comecei a chorar. Passou um tempo me levantei e fui para casa, chegando lá soube que eu iria embora ao dia seguinte às cinco horas ta tarde.
O dia amanheceu, me levantei, tomei banho e fui para a escola como um dia normal
Eduarda: Professora posso entrar? – Pedi olhando para a turma
Sônia: Claro Duda entra o que veio fazer aqui? – Perguntou ela olhando para mim
Eduarda: Eu fui expulsa do colégio, eu vou me mudar hoje para São Paulo vou morar com a minha mãe – Falei dando um olhar triste para a Sofia
Angélica: Até que enfim uma punição justa – Disse ela debochadamente
Eduarda: Nossa seu cabelo está fez o que nele? Já sei você quis mudar o visu, sabia! – Se ela sabia ser debochada eu também sabia
Rafinha: Oi Duda – Ele acenou para mim, mais em seguida levou um tapa no braço da chata da Angélica
Eduarda: Oi meu amorzinho – Falei apenas para dar raiva nela
Sônia: Que pena que irá embora Eduarda – Eu adorava a professora Sônia, ela deixaria saudades
Eduarda: Não se preocupa não professora eu vou mais eu volto – Dei um sorriso com vontade de chorar
As horas passaram rapidamente, me despedi de todos e fui para casa com o coração apertado
Marcos: Oi filha, como foi na escola?
Eduarda: Não interessa – Subi as escadas correndo e fui para o quarto me arrumar.
Meu pai ficou na sala pensando enquanto a monstra da minha madrasta enchia a cabeça dele de coisas

A expulsão - Continuação.




Eduarda: Posso ter sido expulsa mais pelo menos ganhei um beijo do seu namorado de consolo, e que consolo – Dei um sorriso e entrei na sala do diretor, chegando lá me deparei com meu pai e minha madrasta me esperando
Inácio: Pode entrar – Ele parecia meio nervoso
Eduarda: O que fazem aqui? Perguntei me sentando e cruzando os braços
Inácio: Marcos e Helena quero informá-los que a aluna Eduarda Rodrigues Fernandes foi convidada a retirar-se desta escola
Marcos: Mais porque isso? – Perguntou meu pai olhando para o diretor com cara d espanto
Helena: Essa sua filha não presta Marcos – Ela estava com o olhar furioso
Eduarda: Olha como você fala comigo sua bruxa – Quem ela pensava que ela era pra falar daquele jeito comigo?
Marcos: Para as duas já! – Disse ele
Helena: Manda essa indisciplinada ir morar com a mãe dela – Falou a mulher
Eduarda: Vai ser bom mesmo, melhor do que ficar olhando pra essa sua cara – Me levantei e coloquei as duas mãos em cima da mesa
Helena: Da vontade de estapeá-la muleca - Ela estava muito irritada
Eduarda: Vem se for mulher – Eu apenas a provocava
Marcos: Eu vou ligar para a sua mãe hoje Eduarda – Falou ele com o olhar triste
Eduarda: Você sempre fica do lado dela né, ta beleza eu vou embora mais esqueça que sou sua filha – Falei aquilo abri a porta e sai.

domingo, 8 de janeiro de 2012

A expulsão !



Inácio: Sinto muito mais eu vou ter que te expulsar da escola
Eduarda: ótimo, adorei a noticia, vou pegar minhas coisas na sala – Me retirei da sala do diretor e bati a porta com força logo atrás e mim. Ao chegar à sala praticamente explodi, pedi licença à professora e comecei a falar
Eduarda: Turminha querida da Dudinha. Quero dizer que fui expulsa do colégio, é realmente eu fui expulsa. – Comecei a rir e continuei - Espero que não chorem com a minha partida, bom vou pegar minha mochila e sair ok gente? Nada de muvuca e lágrimas em cima de mim – Eu estava com o coração apertado 
Rafinha: Duda espera – Falou ele vindo até perto de mim
Parei e olhei pra trás, confesso que me espantei ao ver que o namorado da Angélica havia me parado
Rafinha: cadê meu abraço? – Perguntou ele abrindo os braços. Como assim abraço? Eu nunca havia falado com ele na vida, não tínhamos nem intimidade, mais para deixar a marca da Eduarda Foshi naquela sala, abracei o mesmo e dei um super beijão a vista de quem quisesse ver.
Eduarda: Bom eu vou nessa. Sofia depois eu passo na sua casa e quanto a você Rafinha me liga – Falei saindo da sala, no caminho esbarrei com a Angélica
Angélica: Bem feito por ter sido expulsa do colégio – Falou ela com o olhar de satisfação



Eduarda: Eu acho que ela vai ter que cortar, não acha? – Falei rindo
Eu e a Sofia vimos exatamente o momento em que a garota levou a mão ao cabelo e sentiu o chiclete, ela me olhou com um olhar furioso e partiu para cima de mim, gritei para que ela me largasse.
Angélica: FOI VOCÊ, EU SEI QUE FOI VOCÊ, EU VOU TE MATAR! – Ela gritava tentando me pegar
Eduarda: VOCÊ ESTA MALUCA, NÃO FOI EU – Gritei de volta com o olhar de deboche.
Inácio: O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?  - Gritou ele se deparando com aquela confusão
Angélica: Ela colou chiclete no meu cabelo diretor, eu sei que foi ela – Eu pude ver o desespero no olhar dela, mais não estava nem ligando
Eduarda: Não fui eu, você tem alguma prova de que fui eu? Gravou algum vídeo? – Falei com ironia
Inácio: As duas para a diretoria de novo – Disse ele se retirando da sala
Acenei para a Sofia e me retirei sorrindo
Inácio: Porque fez isso Eduarda? – Perguntou ele me olhando
Eduarda: Eu já disse que não fui eu, tem algo que comprove que fui eu? – Eu estava segurando a risada ao ver a cara de choro da Angélica, eu sabia que havia atingido o ponto mais fraco dela
Angélica: Cadê o chiclete que você estava mastigando? – Perguntou ela
Eduarda: Joguei fora ou não posso jogar fora? É proibido? – Perguntei com deboche.

Inácio: AS DUAS PARA A DIRETORIA JÁ – gritou ele ao chegar na sala
E lá se foi nós duas para a “sala do medo” digamos que essa era a frase dos Nerds da escola não sei por que tanto medo de encarar a diretoria.
Inácio: Vocês duas estão passando dos limites – Ele era gordo e careca acho que por esse motivo ele suava demais
Angélica: Foi ela que começou diretor – Ela apontava pra mim ao dizer aquilo
Eduarda: A santa está falando, o fato é que ela é muito debochada Inácio – O diretor era tão íntimo que eu já o chamava pelo nome
Inácio: Silêncio as duas, vou perdoar pelo fato de estarmos quase nas férias de meio de ano, porém as duas aprontam demais e estão à beira da expulsão – Disse ele limpando o suor da careca com um lencinho
Eduarda: eu não tenho medo de ser expulsa – Coloquei as duas mãos em cima da mesa e continuei – Eu sei muito bem o que apronta de noite com a faxineira Inácio
A Angélica era mesmo muito boba entrou e saiu calada da sala, apenas abriu a boca para me ameaçar, como eu não deixava nada barato, tirei o chiclete da boca sem que ninguém tivesse visto e colei no cabelo dela, caminhamos e para sala, entramos e nos sentamos.
Sofia: O mesmo de sempre? – Perguntou ela sorrindo para mim
Eduarda: É o mesmo, mais com uma novidade – Respondi fazendo com que a Sofia olhasse para a Angélica
Bom a Sofia nunca me ajudou a fazer minhas artes, por que a mãe dela era alcoólatra, e se ela aprontasse levaria uma surra daquela velha desalmada, o pai de Sofia sumiu quando ela tinha apenas três anos de idade e nunca mais voltou.
Sofia: Não acredito – Disse ela olhando para o chiclete colado no cabelo da Angélica.

Cap. 1 - Eu mudei !


Eu Eduarda não conseguia entender o que se passava dentro da cabeça dos meninos, sempre os achei infantis, vamos superar o fato de eu nunca ter gostado de verdade de um.
Mudando de assunto, tenho uma única melhor amiga a Sofia ela é uma ótima pessoa sempre me ajudava em tudo e eu sempre que podia fazia o mesmo. Estudávamos na mesma escola e na mesma sala, digamos que eu não sou um anjo dentro de sala na verdade eu era a pestinha para os professores e de tanto eu ir para a secretaria o diretor havia se tornado até intimo para mim.
Ok! Vou confessar que sim! Tenho uma inimiga, eu não gosto dela, não, não mesmo pelo fato dela aprontar muito comigo.
Eduarda: Cala a boca sua magrela – Gritei com ela que se encontrava do outro lado da sala.
Angélica: Venha calar - ela gritou de volta
Eduarda: Desculpa não coloco as mãos em porcarias – eu ria ironizando a cena
O professor saiu da sala e foi buscar o diretor, enquanto isso eram gritos de lá ofensas de cá.